Contos


 

Branca de Neve e os Sete Anões

Era uma vez uma menina muito branquinha,

com lábios vermelhos como uma maçã
e os cabelos negros como o ébano,
chamada Branca de Neve, ela vivia num lindo castelo com seu pai e sua mãe.
Havia um príncipe do reino vizinho que muito a admirava mas secretamente.

Passado algum tempo, o rei enviuvou e voltou a casar com uma mulher belíssima,
mas extremamente cruel e,
além disso feiticeira que desde
o primeiro dia tratou muito mal a menina.

Quando o rei morreu, a feiticeira, vendo que a Branca de Neve possuiria uma beleza que excederia a sua, obrigou-a a fazer todo o trabalho no castelo. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo.
Todas as vezes o espelho respondia que era ela.
Um dia, ao fazer a habitual pergunta,
o espelho respondeu que a rainha era bela ,
mas que Branca de Neve era mais bela do que ela.
A inveja da malvada rainha a fez mandar
um caçador levar Branca de Neve, ao bosque, e lá matá-la.

Como prova de que havia cumprido este ato,ordenou -lhe que trouxesse o coração de Branca de Neve.
Mas o caçador teve pena da princesa e poupou-lhe a vida, ordenou-lhe que fugisse.
Para comprovar que havia obedecido às ordens da madrasta, entregou-lhe o coração de um veado .


Branca de Neve andou pelo bosque e, quando estava muito cansada, adormeceu profundamente numa clareira. No dia seguinte, quando acordou, estava rodeada pelos pequenos animais da floresta, que a levaram até uma casinha no centro do bosque. Dentro, tudo era pequeno: mesas, cadeiras, caminhas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Ajudada pelos animaizinhos, deixou a casa toda arrumada e depois foi dormir.



Ao anoitecer, chegaram os donos da casa.
Eram os sete anõezinhos , voltando da mina de diamantes onde trabalhavam.
Quando a princesinha acordou, eles se apresentaram: Soneca, Dengoso, Dunga (o único que não tinha barbas e não falava), Feliz, Atchim, Mestre e Zangado.
Ao serem informados dos problemas da princesa, eles resolveram tomar conta dela e deixam ela ficar.


A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve estava viva e continuava a ser a mulher mais bonita do mundo.

Decidiu então acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Disfarçou-se de pobre-velhinha-indefesa, envenenou uma maçã e foi até a casinha dos anões. Quando eles sairam para trabalhar, ofereceu a maçã envenenada e Branca de Neve mordeu-a e caiu adormecida. 



Quando os anõezinhos regressaram,
pensaram que Branca de Neve tivesse morrido. De tão linda, eles não tiveram coragem de enterrá-la. Então fizeram um caixão de diamantes.

Estavam junto da princesa adormecida,
quando por ali passou o príncipe
do reino vizinho
que há muito tempo a procurava.


Ao ver a bela Branca de Neve
deitada no seu leito,
aproximou-se dela
e deu-lhe um beijo de amor.

 Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou. O príncipe pediu à Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe e foram felizes para sempre...
Fim

 

 

Branca de Neve e os Sete Anões

Era uma vez uma menina muito branquinha,

com lábios vermelhos como uma maçã
e os cabelos negros como o ébano,
chamada Branca de Neve, ela vivia num lindo castelo com seu pai e sua mãe.
Havia um príncipe do reino vizinho que muito a admirava mas secretamente.

Passado algum tempo, o rei enviuvou e voltou a casar com uma mulher belíssima,
mas extremamente cruel e,
além disso feiticeira que desde
o primeiro dia tratou muito mal a menina.

Quando o rei morreu, a feiticeira, vendo que a Branca de Neve possuiria uma beleza que excederia a sua, obrigou-a a fazer todo o trabalho no castelo. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo.
Todas as vezes o espelho respondia que era ela.
Um dia, ao fazer a habitual pergunta,
o espelho respondeu que a rainha era bela ,
mas que Branca de Neve era mais bela do que ela.
A inveja da malvada rainha a fez mandar
um caçador levar Branca de Neve, ao bosque, e lá matá-la.

Como prova de que havia cumprido este ato,ordenou -lhe que trouxesse o coração de Branca de Neve.
Mas o caçador teve pena da princesa e poupou-lhe a vida, ordenou-lhe que fugisse.
Para comprovar que havia obedecido às ordens da madrasta, entregou-lhe o coração de um veado .


Branca de Neve andou pelo bosque e, quando estava muito cansada, adormeceu profundamente numa clareira. No dia seguinte, quando acordou, estava rodeada pelos pequenos animais da floresta, que a levaram até uma casinha no centro do bosque. Dentro, tudo era pequeno: mesas, cadeiras, caminhas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Ajudada pelos animaizinhos, deixou a casa toda arrumada e depois foi dormir.



Ao anoitecer, chegaram os donos da casa.
Eram os sete anõezinhos , voltando da mina de diamantes onde trabalhavam.
Quando a princesinha acordou, eles se apresentaram: Soneca, Dengoso, Dunga (o único que não tinha barbas e não falava), Feliz, Atchim, Mestre e Zangado.
Ao serem informados dos problemas da princesa, eles resolveram tomar conta dela e deixam ela ficar.


A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve estava viva e continuava a ser a mulher mais bonita do mundo.

Decidiu então acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Disfarçou-se de pobre-velhinha-indefesa, envenenou uma maçã e foi até a casinha dos anões. Quando eles sairam para trabalhar, ofereceu a maçã envenenada e Branca de Neve mordeu-a e caiu adormecida. 



Quando os anõezinhos regressaram,
pensaram que Branca de Neve tivesse morrido. De tão linda, eles não tiveram coragem de enterrá-la. Então fizeram um caixão de diamantes.

Estavam junto da princesa adormecida,
quando por ali passou o príncipe
do reino vizinho
que há muito tempo a procurava.


Ao ver a bela Branca de Neve
deitada no seu leito,
aproximou-se dela
e deu-lhe um beijo de amor.

 Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou. O príncipe pediu à Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe e foram felizes para sempre...
Fim

 

A Cigarra e a Formiga


Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:

- Ei, formiguinha, pra que todo esse trabalho? O verão é pra gente aproveitar! O verão é pra gente se divertir!

- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo pra diversão. É preciso guardar comida para o inverno.

Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.

Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha. A cigarra então aconselhou:

- Deixa esse trabalho pras outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!

A formiguinha gostou da sugestão.Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.

Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la divertindo, olhou feio pra ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.

Dai, a rainha das formigas falou pra cigarra:

- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.

A cigarra nem ligou, fez uma reverência pra rainha e comentou:

- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!

Pra cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Pra que construir um abrigo? Pra que armazenar alimento?

Começou o inverno, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio. Puxou-a pra dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.

Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra.

-No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante pra nós.

- A-ha! Pra cigarra e pras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.


 

 

Alice no País das Maravilhas

Era uma vez uma menina chamada Alice. Numa tarde de verão, ela estava sob a sombra de uma árvore, ao lado de sua irmã mais velha, que lia um livro sem nenhuma figura. Achando aquilo muito chato, Alice foi ficando cada vez mais sonolenta quando, de repente, apareceu um coelho apressado com um enorme relógio exclamando: 

- Hãaa!!! Nossa! É tarde, é tarde, é tarde, muito tarde!

O coelho entrou numa toca e a menina foi atrás. De repente, ficou tudo muito escuro e Alice sentiu que estava caiiindo, caiiindo, caiiindo num poço que parecia não ter fim.

Aí... de repente, plaft! Tinha caído sentada num monte de folhas secas. Olhando ao redor, ela viu uma pequena porta. Quis passar, mas não conseguiu, porque a porta era minúscula. 

Havia por ali uma lata em que estava escrito "Coma-me". Abriu a lata mais que depressa e, vendo que eram biscoitos, começou a comer. Pra surpresa de Alice, quanto mais ela comia, menor ficava em tamanho. Foi ficando pequenininha, pequenininha e assim conseguiu passar pela portinha. 

Saiu então num jardim onde viu flores falando e cantando. Isso a deixou super-admirada. Perguntou então às flores:

- Como posso crescer novamente?

- Siga em frente. Responderam em coro.

Alice obedeceu. Andou, andou, e encontrou em cima de um cogumeloum bichinho verde que lhe perguntou:

- Que deseja, menina?

Percebendo a tristeza de Alice, o bichinho verde disse:

- Coma do cogumelo, mas coma só do lado direito, senão você diminui.

Minutos depois de comer, Alice voltou ao seu tamanho normal. Muito feliz, ela levou consigo mais dois pedacinhos do cogumelo.

Sem rumo certo, Alice continuou a andar quando, inesperadamente, encontrou um gato risonho:

- Pode me indicar o caminho que devo seguir?. Disse a menina.

- Humm! Mas pra onde deseja ir? - perguntou o gato.

- Não sei!...

- Humm! À direita, mora o Chapéu; à esquerda, mora a Lebre de Março. Hãaa!. Tanto faz, menina, os dois são malucos, disse o gato.

- Maas, então, tenho eu que viver entre doidos?

- Humm! Humm! Dê trinta passos pra frente, trinta passos pra direita e mais trinta pra esquerda. Ali existe uma árvore que orienta.

Sem entender nada, mas levada pela intuição, Alice chegou nacasa da Lebre de Março e viu a Lebre e o Chapéu tomando chá ao ar livre. Sentou-se à mesa com os dois.

- Mais vinho, Chapéu? - perguntou a Lebre.

- Oh! Oh! Oh! Sim, por favor, querida, um pouco mais de leite sem manteiga com casca de pão - respondeu ele.

Aturdida, sem entender nada, Alice saiu dali em disparada. Mais à frente, ela viu os soldados da Rainha de Copas pintando de vermelho as flores brancas que ali existiam.

- Mas por que estão pintando de vermelho as flores brancas?

- Plantamos flores brancas por engano. Como a Rainha só gosta de flores vermelhas, se não pintarmos as flores brancas de vermelho, ela manda cortar nossas cabeças, responderam eles.

No Reino de Copas, tirando essa maluquice toda, tudo corria normalmente. Um dia, porém, um soldado roubou da Rainha um pedaço de bolo. Foi preso pra ser julgado e condenado. E Alice, mesmo sem saber do acontecido, foi convocada pra testemunhar.

Estava pra se iniciar o julgamento, quando algo muito estranho aconteceu. Alice começou a crescer, a crescer... e ficou muito alta, com mais de um quilômetro de altura.

Os soldados então começaram a correr atrás dela pra expulsá-la do Reino, porque assim mandava a lei.

Nesse instante, Alice acordou e viu-se deitada no colo de sua irmã que lia um livro sem figuras. Ah, ah, ah! Felizmente, tudo tinha sido só um sonho!!!.

 

 A Menina dos Brincos de Ouro

 Uma Mãe, que era muito má (severa e rude) para os filhos, deu de presente a sua filhinha um par de brincos de ouro. 


Quando a menina ia à fonte buscar água e tomar banho, costumava tirar os brincos e botá-los em cima de uma pedra. 

Um dia ela foi à fonte, tomou banho, encheu o pote e voltou para casa, esquecendo-se dos brincos. 

Chegando em casa, deu por falta deles e com medo da mãe brigar com ela e castigá-la correu à fonte para buscar os brincos. 

Chegando lá, encontrou um velho muito feio que a agarrou, botou-a nas costas e levou consigo. 

O velho pegou a menina, meteu ela dentro de um surrão (um saco de couro), coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta em porta para ganhar a vida e que, quando ele ordenasse, ela cantasse dentro do surrão senão ele bateria com o bordão (cajado). 

 

Em todo lugar que chegava, botava o surrão no chão e dizia:
Canta, canta meu surrão, 
Senão te bato com este bordão.
E o surrão cantava:
Neste surrão me puseram, 
Neste surrão hei de morrer, 
Por causa de uns brincos de ouro 
Que na fonte eu deixei.
Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao velho. 

Quando foi um dia, ele chegou à casa da mãe da menina que reconheceu logo a voz da filha. Então convidaram Ele para comer e beber e, como já era tarde, insistiram muito com ele para dormir. 

De noite, já bêbado, ele ferrou num sono muito pesado. 

 As moças foram, abriram o surrão e tiraram a menina que já estava muito fraca, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surrão de excrementos.

No dia seguinte, o velho acordou, pegou no surrão, botou às costas e foi-se embora. Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surrão cantar. Botou o surrão no chão e disse:

Canta,canta meu surrão, 
Senão te bato com este bordão.
Nada. O surrão calado. Repetiu ainda. Nada. 
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Então o velho bateu com o cajado no surrão que se arrebentou todo e lhe mostrou a peça que as moças tinham pregado. 
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( F I M )

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Nota: Conto popular na Bahia e Maranhão. Trazido pelos escravos africanos. No original africano os personagens eram animais. 

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